Salmo 12:1-8
1Salva-nos, Senhor! Já não há quem seja fiel; já não se confia em ninguém entre os homens.
2Cada um mente ao seu próximo; seus lábios bajuladores falam com segundas intenções.
3Que o Senhor corte todos os lábios bajuladores e a língua arrogante
4dos que dizem: "Venceremos graças à nossa língua; somos donos dos nossos lábios! Quem é senhor sobre nós?"
5"Por causa da opressão do necessitado e do gemido do pobre, agora me levantarei", diz o Senhor. "Eu lhes darei a segurança que tanto anseiam."
6As palavras do Senhor são puras, são como prata purificada num forno, sete vezes refinada.
7Senhor, tu nos guardarás seguros, e dessa gente nos protegerás para sempre.
8Os ímpios andam altivos por toda parte, quando a corrupção é exaltada entre os homens.
Neste frenesi contemporâneo, esquecemo-nos muitas vezes de abrir a janela para o passado, para encontrar sabedoria nas palavras ancestrais. Hoje, convido vocês a essa viagem, ao Salmo 12 da Bíblia, que parece emergir do tempo com uma urgência profética e uma poderosa atualidade. Nos seus versos, é um grito por justiça, um lamento pelo esvanecer da verdade e da fidelidade, na sociedade em que o salmista vivia. É um apelo ao Divino, uma invocação para que a verdade possa ressurgir, uma esperança de que a justiça prevaleça em um mundo onde a falsidade parece dominar.
Embora escrito há milênios, este salmo ecoa ao nosso redor, ressoando com uma relevância assombrosa. Trata-se de uma denúncia poética e comovente dos falsos discursos, das "palavras lisonjeiras" e dos "lábios duplos", expressões estas que parecem ressurgir em cada nova geração, de formas sempre mutantes, mas que no fundo se mantém as mesmas. E mesmo que a fala justa pareça desaparecer, o salmista nos recorda, "as palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em forno de barro, purificada sete vezes." É um lembrete que, mesmo na cacofonia de vozes do mundo moderno, existe uma verdade transcendente que persiste, prateada e pura, aguardando aqueles que estão dispostos a escutá-la.
No entanto, em meio ao desespero, a mensagem mais importante que este solmo nos oferece não é a condenação do falso, mas sim, o louvor à promessa divina. Uma promessa eterna e pura, como prata purificada em forno de terra, sete vezes. Sim, sete vezes, reforçando a ideia da perfeição, da eternidade dessa promessa, que, diferente das palavras vãs que permeiam o mundo, permanecerá incorruptível. Uma luz suave, mas firme, que, mesmo na escuridão mais densa, nos mostra que não estamos sozinhos.
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