Salmo 7:1-17
1Senhor, Deus meu, confio, salva-me de todo o que me persegue, e livra-me;
2para que ele não me arrebate, qual leão, despedaçando-me, sem que haja quem acuda.
3Senhor, Deus meu, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,
4se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo, ou se despojei o meu inimigo sem causa.
5persiga-me o inimigo e alcance-me; calque aos pés a minha vida no chão, e deite no pó a minha glória.
6Ergue-te, Senhor, na tua ira; levanta-te contra o furor dos meus inimigos; desperta-te, meu Deus, pois tens ordenado o juízo.
7Reúna-se ao redor de ti a assembléia dos povos, e por cima dela remonta-te ao alto.
8O Senhor julga os povos; julga-me, Senhor, de acordo com a minha justiça e conforme a integridade que há em mim.
9Cesse a maldade dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o coração e os rins.
10O meu escudo está em Deus, que salva os retos de coração.
11Deus é um juiz justo, um Deus que sente indignação todos os dias.
12Se o homem não se arrepender, Deus afiará a sua espada; armado e teso está o seu arco;
13já preparou armas mortíferas, fazendo suas setas inflamadas.
14Eis que o mau está com dores de perversidade; concedeu a malvadez, e dará à luz a falsidade.
15 Abre uma cova, aprofundando-a, e cai na cova que fez.
16A sua malvadez recairá sobre a sua cabeça, e a sua violência descerá sobre o seu crânio.
17Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor, o Altíssimo.
O que diz o Salmo 7 na Bíblia?
O Salmo 7, para aqueles que não estão familiarizados, é uma imploração e ao mesmo tempo uma declaração de confiança em Deus. Deslinda-se, entre versos de intensidade e sinceridade tocantes, um salmo que nos convida a refletir sobre a justiça divina e a proteção em tempos de adversidade. O salmista roga por proteção, assegurando sua inocência e depositando sua fé em Deus como o juiz justo que avaliará suas ações de forma verdadeira e imparcial.
Imagine-se nesse cenário, um lugar onde a confiança na justiça divina e o apelo por proteção formam uma sinfonia de humanidade e fé. A oração transborda entre versos, trazendo à tona a fragilidade humana diante das adversidades e o desejo ardente por justiça e proteção. Uma narrativa que ressoa como uma melodia atemporal, traçando um elo entre o passado, o presente e o futuro, onde a esperança e a fé ainda se mantêm como os pilares inabaláveis de nossa existência.
Para que ler o Salmo 7?
Em nossas andanças pelo universo da espiritualidade, encontramos joias de sabedoria que transcendem a temporalidade. Neste âmbito, esta passagem bíblica resplandece como um farol na noite escura, oferecendo uma bússola para as almas sedentas por orientação em tempos turbulentos. Este salmo, de origem bíblica, carrega consigo a essência da busca humana por justiça e proteção, ancorando-se em um diálogo franco e sincero com o divino.
Ler o Salmo 7 é um convite para introspecção, um chamado para olhar profundamente para as nossas próprias ações e intenções. É como se cada palavra, cada verso, funcionasse como um espelho, refletindo nossa humanidade - em sua glória e imperfeição. Pois este salmo é uma prece, um pedido de escuta e proteção; mas é também um lembrete de nossa responsabilidade diante das escolhas que fazemos. Para todos nós, viajantes desta vastidão cósmica, ele soa como uma canção de esperança que ressoa na imensidão do silêncio, um sussurro de fé que resgata a crença na justiça universal.
Qual é o salmo para derrotar o inimigo?
O salmo 7 traz em suas palavras força, justiça e proteção para derrotar o inimigo. Num mundo que muitas vezes parece desprovido de justiça, o texto surge como um clarão de esperança, um hino ressoante de confiança na equidade divina. Este poema bíblico antigo e eterno, atravessa os séculos com uma mensagem tão válida hoje quanto era quando foi primeiramente sussurrada aos ouvidos dos fiéis: há um escudo contra os inimigos, uma armadura contra a adversidade, e ele reside não em espadas ou lanças, mas na justiça de Deus.
Ao despertar a alvorada, o salmista roga pelo amparo divino frente aos que o cercam com falsidade e malícia. Há um clamor quase visceral pelo julgamento justo, uma súplica para que o inimigo seja vencido pela própria trama que urdiu. Em sua dor, o salmista ensina uma lição de resistência, de fé inabalável que confia na justiça divina. O cântico é a coragem de quem se lança ao mundo com o escudo da integridade e a espada da verdade, pronto para enfrentar o que vier, pois sabe que, ao final, a justiça prevalecerá.
